A fim de mitigar o aquecimento global são necessários esforços imediatos para aumentar o sequestro de carbono no solo e minimizar as emissões terrestres de gases de efeito estufa. Se os estoques terrestres ou não terrestres se tornam sumidouros ou fontes líquidas de C no próximo século dependerá de quão rápido, e em que nível somos capazes de estabilizar os níveis de dióxido de carbono. O custo do sequestro de C no solo é atualmente relativamente baixo em comparação com outras tecnologias de redução de emissões de C, tornando os sumidouros de C no solo uma importante solução a curto prazo para ser usada enquanto tecnologias concorrentes são desenvolvidas. No entanto, os esforços para usar o sequestro de C nos solos como compensação das emissões de CO2 enfrentaram inúmeros desafios. Dificuldades associadas à validação do estoque de C (medição direta) e a impermanência e saturabilidade dos reservatórios de C no solo, levantam dúvidas sobre se os reservatórios de C no solo são bons investimentos de longo prazo. O pragmatismo levou ao desenvolvimento do inventário indireto das reservas de C mantidas em escalas nacionais e regionais. Tais sistemas de contabilização indireta avançarão à medida que os métodos de validação forem aperfeiçoados e os modelos de processo melhorarem a sua capacidade de prever com precisão como as condições do solo existentes e práticas específicas de gestão do solo irão influenciar o armazenamento de C no solo e as emissões de NO2 e CH4. A melhoria da documentação do valor dos serviços ambientais e o potencial produtivo sustentado derivado de um uso otimizado das terras e os aumentos associados na qualidade do solo, também irão aumentar o valor estimado dos sumidouros de carbono no solo. As políticas devem evoluir simultaneamente com as ferramentas teóricas e técnicas necessárias para promover a otimização das práticas de uso da terra para mitigar as mudanças climáticas agora e minimizar as contribuições futuras do C do solo ao CO2 atmosférico.
Immediate efforts to increase soil carbonsequestration and minimize terrestrial green house gas emissions are needed to mitigate global warming. Whether or not terrestrial stocks become sinks or net sources of C over the next century will depend upon how fast and at what level weare able to stabilize carbon dioxide levels. The cost of soil C sequestrationis at present relatively low compared toother C emission reduction technologies making soil C sinks an important short-term solution to be used while competing technologies are developed. However, efforts to use C sequestration in soils as CO2 emissions offsets have faced numerous challenges. Difficulties associated with C stock validation (direct measurement) and the impermanence and saturability of soil C reservoirs raiseconcerns over whether soil C reservoirs are good long-term investments. Pragmatism has led to the development of indirect inventorying of the C reserves held at national and regional scales. Such indirect accounting systems will advance as validation methods are refined and as process models improve their ability to accurately predict how existing soil condition and specific land management practices will influence soil C storage and NO2 and CH4 emissions. Improved documentation of the value of environmental services and sustained productive potential derived from optimized land use and associated increases in soil quality will also add to the estimated value of soil C sinks. Policies must evolve simultaneously with the theoretical and technical tools needed to promote optimization of land use practices to mitigate climate change now and to minimize future contributions of soil C to atmospheric CO2.